quarta-feira, 30 de outubro de 2013

CRESCER SIM: HORMÔNIO DE CRESCIMENTO-GH, INSULINA E OUTROS HORMÔNIOS; OS PRÊMIOS NOBEL DE MEDICINA-FISIOLOGIA-2013; JUNTOS, ROTHMAN, SCHEKMAN E SÜDHOF MUDARAM A NOSSA FORMA DE VER O TRANSPORTE DE CARGA MOLECULAR PARA DESTINOS ESPECÍFICOS DENTRO E FORA DA CÉLULA - ENDOCRINOLOGISTAS - NEUROENDOCRINOLOGISTAS - DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA V. CAIO.

AS SUAS DESCOBERTAS EXPLICAM UM LONGO ENIGMA EM BIOLOGIA CELULAR E TAMBÉM LANÇAM UMA NOVA LUZ EM DISTÚRBIOS COMO ESTES MECANISMOS PODEM TER EFEITOS DELETÉRIOS E CONTRIBUEM PARA CONDIÇÕES TAIS COMO DOENÇAS NEUROLÓGICAS, DIABETES, E DISTÚRBIOS IMUNOLÓGICOS. ENDOCRINOLOGIA-NEUROENOCRINOLOGIA-FISIOLOGIA: GH-HORMÔNIO DE CRESCIMENTO, INSULINA, SISTEMA IMUNOLÓGICO, OUTROS HORMÔNIOS: DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA V. CAIO.
 
A importância para nosso entendimento em Fisiologia, Biologia Celular, Endocrinologia, Neuroendocrinologia, Imunologia, e outros mecanismos de distribuição de substâncias dentro e fora de nossas células, recebeu em 2013 uma nova luz no mecanismo perfeito de distribuição de substâncias complexas, através do envio adequado ou os efeitos comprometedores patológicos advindos de um possível caos da incorreção de tal distribuição para o organismo de humanos. Esta luz perfeita tem atores no mundo científico da pesquisa de ilibada percepção: mecanismos de regulação do tráfego de substâncias através de vesículas, um sistema de transporte importante em nossas células, O Prêmio Nobel de 2013 em Fisiologia ou Medicina é atribuído ao Dr. James E. Rothman, Dr. Randy W. Schekman e Dr. Thomas C. Südhof por suas descobertas de mecanismos vesiculares de regulação do tráfego, um grande sistema de transporte em nossas células, uma logística esclarecedora. As suas descobertas explicam um longo enigma em biologia celular e também lança uma nova luz em distúrbios como estes mecanismos podem ter efeitos deletérios e contribuem para condições tal como doença neurológica, diabetes mellitus doença endocrinológica, disfunções de diversos hormônios, como GH-hormônio de crescimento, insulina e eventual comprometimento de seu mecanismo, como a resistência periférica e distúrbios imunológicos, que vem dar um norte para nossa melhor entronização nas complexidades biológicas e fisiológicas. 

Certas moléculas precisam ser exportadas para o exterior celular. A maioria das moléculas são muito grandes para passarem diretamente através das membranas, assim, um mecanismo que garante a entrega específica desta carga molecular é necessário. Cada célula do corpo tem uma organização complexa onde as funções celulares específicas são separadas em diferentes compartimentos chamados organelas. As moléculas produzidas nas células são empacotadas em vesículas e transportadas de forma especial e precisão temporal exata, para os locais corretos dentro e fora da célula. Os mistérios da compartimentalização celular têm intrigado muito os cientistas. Esta luz, técnicas melhoradas de microscopia auxiliam na compreensão da organização intracelular das células eucarióticas, mas o advento de microscopia por elétrons (microscopia eletrônica) e as novas técnicas de coloração, combinado com ensaios de fracionamento subcelular utilizando procedimentos de ultracentrifugação diferencial, conduziu a uma compreensão mais profunda do interior da vida celular. Albert Claude, George Palade e Christian de Duve, que recebeu o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina 1974 *, foram pioneiros nesta área e lançaram luz sobre como a célula é organizada e compartimentada. Proteínas secretoras foram mostradas ao serem produzidas nos ribossomos do Retículo Endoplasmático (ER) e trafegavam para o Complexo de Golgi (em homenagem ao ganhador do Prêmio Nobel 1906 Camillo Golgi). Também houve avanços na decifração como as proteínas encontram o seu destino apropriado. Günter Blobel foi agraciado com o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina * 1999 por suas descobertas de que as proteínas têm sinais intrínsecos que regem o seu transporte e localização na célula. No entanto, uma pergunta persistente permaneceu. Como são moléculas, incluindo hormônios, proteínas de transporte, neurotransmissores, eram corretamente encaminhadas para o seu destino apropriado? 
A partir do trabalho de Palade, o tráfego de proteínas secretoras do retículo endotelial (ER) foi entendido como responsável por levar a cabo usando pequenas vesículas com membrana que germinavam rodeadas de uma membrana e se fundem com a outra, mas como a precisão poderia ser adquirida neste processo permaneceu enigmático. A identificação de genes de fusão das vesículas utilizando genética de leveduras Randy W. Schekman, que treinou em bioquímica com Arthur Kornberg (Prêmio Nobel de *1959) decidiu usar a genética de leveduras, ao invés de bioquímica para dissecar o mecanismo envolvido na membrana e no tráfego de vesícula. Schekman percebeu que o fermento de padeiro (Saccharomyces cerevisiae) segrega glicoproteínas que podiam ser geneticamente susceptíveis a este mecanismo, portanto, ser utilizado para estudar o transporte de vesículas e fusão. Schekman inventou uma tela genética para identificar genes que regulam o transporte intracelular. Ele concluiu que algumas das mutações podem ser letais, e para contornar o problema de letalidade, usou mutantes sensíveis à temperatura e rastreados para os genes que afetam o acúmulo intracelular de enzimas secretoras. Por isso devemos considerar a complexidade desses estudos e percebermos que um trabalho de pesquisa necessita de conhecimento, criatividade, inteligência e perspicácia por parte dos pesquisadores, que são responsáveis pelo avanço da ciência e ao mesmo tempo, promovem o conhecimento que levará o médico clínico a conhecer melhor nosso complexo e perfeito organismo, facilitando a descoberta de novas terapêuticas e, por conseguinte dando uma melhor qualidade de vida ao homo sapiens com sua aplicação. http://ghmecanismoregulacaotrafego.blogspot.com.br/

Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930

Como Saber Mais:
1. Vias neurotransmissoras múltiplas, bem como uma variedade de sinais de retorno periféricos, regulam a secreção de GH-hormônio de crescimento quer atuando diretamente sobre a glândula pituitária anterior, e / ou através da modulação hormonal liberadora de GH-hormônio de crescimento (GHRH), ou a liberação de somatostatina, ou de ambos, a partir do hipotálamo...
http://crescermais2.blogspot.com

2. Apresentando desenvolvimentos recentes em nossa compreensão dos mecanismos neurorregulatórios e sua relevância para alterações clínicas no controle do GH-hormônio de crescimento...
http://crescimentodna.wordpress.com

3. Numerosos neurotransmissores desempenham um papel modulador mensurável ​​na neurorregulação da secreção de GH tanto em animais experimentais como em humanos...
http://crescersim.wordpress.com

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.


Referências Bibliográficas:
Prof. Dr. João Santos Caio Jr, Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Dra. Henriqueta Verlangieri Caio, Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; Novick P, Schekman R: Secretion and cell-surface growth are blocked in a temperature-sensitive mutant of Saccharomyces cerevisiae. Proc Natl Acad Sci USA 76:1858-1862, 1979; Novick P, Field C, Schekman R: Identification of 23 complementation groups required for post-translational events in the yeast secretory pathway. Cell 21:205-215, 1980; Novick P, Ferro S, Schekman R: Order of events in the yeast secretory pathway. Cell 25:461-469, 1981; Kaiser CA, Schekman R: Distinct sets of SEC genes govern transport vesicle formation and fusion early in the secretory pathway. Cell 61:723-733, 1990; Balch WE, Dunphy WG, Braell WA, Rothman JE: Reconstitution of the transport of protein between successive compartments of the Golgi measured by the coupled incorporation of N-acetylglucosamine. Cell 39:405-416, 1984; Balch WE, Glick BS, Rothman JE: Sequential intermediates in the pathway of intercompartmental transport in a cell-free system. Cell 39:525-536, 1984 6.


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